Endividamento: Você faz parte dessa estatística?

O endividamento pessoal pode levar à falta de dinheiro para as contas básicas, como aluguel ou hipoteca, água, luz e alimentos, bem como para outras despesas, como seguro de saúde e educação.

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Endividamento: Você faz parte dessa estatística?

Famílias brasileiras e o endividamento

Endividamento pessoal

Endividamento significa que você adquiriu obrigações. Se você tem pagamentos, você tem dívidas, sejam elas estando pagas em dia ou não.

Dívida significa uma obrigação ou incumbência que uma pessoa deve a outra. Essa dívida pode estar relacionada ao valor financeiro ou moral (quando parece que você deve alguma coisa a uma pessoa), mas aqui estamos focando apenas na dívida financeira, certo?

Mesmo que sua hipoteca esteja em dia ou seus pagamentos com cartão de crédito estejam em dia, você ainda deve dinheiro. Se você tem operações a prazo, cheques pré-datados, empréstimos… Você tem dívidas.

Existe diferença entre endividamento e inadinplência?

Então podemos dizer que dívida ou endividamento é o mesmo que inadimlência? Não. São coisas diferentes. Você pode estar endividado, mas se pagar todas as suas contas em dia, você não está inadimplente.

Devedor inadimplente é aquele que tem uma obrigação e não pode cumpri-la. Nesse caso, aquele que tem dívidas e não pode pagá-las dentro do prazo especificado. E uma das primeiras decorrências para a pessoa que encontra-se inadimplente, é acabar tendo o seu nome incluso no cadastro das empresas que prestam serviço de proteção ou restrição ao crédito.

Conclusão, podemos dizer então, que todo inadimplente está endividado, mas nem todo aquele que encontra-se endividado é um inadimplente.

Famílias brasileiras e o endividamento

Segundo recente levantamento realizado pela Serasa, cerca de 75% das famílias brasileiras estão endividadas e a pandemia afetou suas vidas financeiras.

Esta pesquisa, aponta como principal motivo o desemprego, que representa 30% dos indivíduos endividados, o que significa que três em cada dez devedores estão desempregados.

Para assistir o artigo recente do Fantástico sobre este estudo, clique aqui.

Você pode clicar aqui para assistir à matéria feita recentemente pelo Fantástico sobre essa pesquisa.

Esta informação é alarmante porque, embora acabamos de ver que nem todas as dívidas indicam necessariamente insolvência e um “nome sujo”, sabemos que a maioria dessas dívidas indica um orçamento desequilibrado, que ocorre quando você gasta mais do que ganha ou quando suas despesas demandam uma grande parte de sua renda.

Em outras palavras, uma vida financeira desorganizada cria uma reação em cadeia negativa que interrompe muitos, senão todos os aspectos da vida de uma pessoa.

Os níveis de endividamento variam, indicando quanto as dívidas comprometem seu orçamento. Compreenda o que é nível ou grau de endividamento e como calcular.

Grau ou nível de endividamento. O que é?

Dívida pessoal, ou grau de endividamento pessoal é um índice que ajuda a medir quanto de sua renda está compromissada. Quanto maior essa proporção, maiores suas chances de inadimplência.

Portanto, se você expor uma grande parte do seu orçamento, é uma boa ideia soar o alarme: sua saúde financeira pode estar em risco.

A pesquisa realizada pela Serasa também mostrou que os fatores mais importantes que levam ao endividamento, além do desemprego, é a falta de controle financeiro e o não pagamento das contas diárias, que impactam 25% das pessoas endívidadas.

Dívidas são verdadeiras bolas de neve que crescem com o tempo. Isso se deve aos juros muito altos que se cumulam, o que dificulta ainda mais o pagamento do valor.

Então, se você tem compromissos em aberto ou não possui nem a ideia de qual percentual de sua renda vai para suas despesas e quanto sobra, é recomendado, fazer um cálculo para saber qual é o seu nível de endividamento. Fazendo isso, será mais fácil se organizar para poder quitar suas dívidas e reduzir suas despesas.

Como é calculado o nível de endividamento?

Para calcular seu nível de endividamento, você deve somar todas as suas dívidas e sua renda total, ou seja, tudo que entra para você em dinheiro e sai a cada mês.

Ao calcular as despesas, certifique-se de incluir pagamentos com cartão de crédito, impostos, contas recorrentes, empréstimos, etc. que vencem naquele mês.

Na parte dos ganhos,, você pode calcular seu salário, aposentadoria, pró-labore (se for o caso), ocasionais remunerações ou renda adicional.

Se você tiver ambos os valores, divida suas despesas totais por sua renda total e multiplique o resultado por 100.

Viu como é fácil? Agora você tem que interpretar este valor obtido:

Se o seu grau de endividamento for inferior ou igual a 30%, parabéns! Esta é uma taxa perfeita e sua dívida pode ser gerenciada com tranquilidade;

Se ficar na faixa de 30 a 35%, cuidado. Tente ficar com seu grau de endividamento em 30% ou o mais próximo possível.

Se o seu endividamento atual estiver entre 35 e 40%, verifique seu orçamento e mude seus hábitos para não prejudicar sua capacidade de pagamento, e não tornar-se um inadimplente.

Uma pontuação acima de 40% indica um endividamento grave, pois está comprometendo quase metade de sua renda, ameaçando sua saúde financeira.

Como se livrar do endividamento?

O primeiro passo para sair do endividamento é entender o que causou o problema, o que o levou ao endividamento. É por causa do desemprego? Será por falta de controle financeiro? Você emprestou seu nome para um amigo ou familiar?

Após este estudo, é hora de agir. Olhe para as suas contas e tenha uma ideia do seu tamanho. Quando você sabe exatamente quanto deve, defina uma meta de gerenciamento de dívidas, reduza suas despesas, controle seus hábitos de consumo para economizar dinheiro todos os meses, considere obter uma renda extra.

Você sabia que na maioria dos casos é possível renegociar sua dívida e pagar um valor bem menor?

Isso ocorre porque as empresas preferem receber uma certa quantia do que nenhuma.

Mas atenção: calcule suas dívidas e veja se a parcela proposta cabe no seu orçamento durante todo o período de pagamento. E para isso, é preciso planejar com cuidado e responsabilidade para não assumir um compromisso que não pode cumprir.

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