Empréstimo para condomínio – I

O empréstimo para condomínio é uma opção em situações, que o condomínio precisa de uma quantia, por exemplo, para pagar dívidas ou para reparar a estrutura.

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Empréstimo para condomínio – I

Finanças do condomínio

Gerenciar as finanças de um condomínio não é tarefa fácil. E os grandes desafios são a inadimplência e manter as contas em dia, surge a necessidade de se obter crédito.

Empréstimo para condomínio

O empréstimo para condomínio é uma opção em situações, que o condomínio precisa de uma quantia, por exemplo, para pagar dívidas ou para reparar a estrutura.

Outras situações comuns que exigem bom fluxo de caixa, incluem pagamento de décimo terceiro salário dos funcionários, reformas emergenciais e até mesmo pagamento de juros do cheque especial.

Existem muitos cenários, mas a realidade é que o condominio deve arcar com as eventuais ocorrências, os imprevistos e com os compromissos que já foram assumidos. Isso requer dinheiro e sabemos que o dinheiro nem sempre está disponível. Portanto, uma alternativa é solicitar uma linha de crédito.

Entretanto, conseguir um empréstimo para condomínio, é possível que não seja uma tarefa fácil, principalmente porque as instituições financeiras, não são especializados nesta área. Além disso, em muitos casos ainda exigem parte do condomínio como garantia. Em outros casos, o síndico e as pessoas ligadas ao condomínio devem se tornar fiadores da operação.

A boa nova é que esse panorama de empréstimo para condomínio está se transformando. Para atender a essa necessidade e explorar esse nicho de mercado, algumas instituições financeiras já estão utilizando linhas de crédito com características próprias para condomínios. Vamos entender como funciona?

Este artigo fornece informações sobre como procurar e solicitar um empréstimo para condomínio, bem como os cuidados para usar este serviço com segurança. Acompanhe!

A relevância de se ter um fundo de reserva

Antes de tudo, deve-se saber que dispor de um fundo de reserva é de acentuada relevância para uma boa gestão financeira. Isso garante que o condomínio possa arcar com situações inesperadas e emergências, o que também permite executar obras e manutenção da preservação do patrimônio coletivo.

Em outras palavras, use o fundo de reserva para cobrir despesas urgentes, necessárias ou não incluídas no orçamento do condomínio.

Em geral, o administrador conta com o fundo de reserva em situações que afetam diretamente a vida dos moradores ou o patrimônio comum. E neste caso, a solução deve ser rápida, por exemplo, uma avaria no elevador ou o rompimento no sistema hidráulico, deixando os inquilinos com água.

Em situações de emergência, como uma pandemia, e no caso de inadimplência alta, o condomínio ainda pode usar o fundo de reserva, mas observe: pode ser difícil repor o dinheiro posteriormente. Isso pode complicar a situação financeira e fazer com que o síndico venha a procurar um empréstimo para o condomínio.

Quando a falta de pagamento leva à busca de um empréstimo para condomínio

Antes de mais nada, você deve saber que condominios não são negócios. Seu objetivo não é lucrar, mas devem arrecadar quantias em dinheiro, o suficiente para cobrir o custo da estrutura.

Contribuir com as despesas do condomínio é o meio para que o mesmo sobreviva, quando se trata de, pagar contas, pagar funcionários e a conservação. Refere-se a uma obrigação inadiável e regulamentada pelo art. 1.336, inciso I do Código Civil.

É certo que durante uma crise, os administradores de condomínios devem usar de ponderação e procurar resultados para lidar com a inadimplência. Isso significa, por exemplo, negociar com os condôminos, oferecer condições que viabilizem sua contribuição, de forma que sejam capazes de manter suas próprias finanças saudáveis.

De que forma o morador pode lidar com a inadimplência

É importante que os próprios condôminos tomem a iniciativa de manter o síndico informado sobre seus possíveis problemas. Tal atitude evita prejudicar a coletividade e, sobretudo, que os débitos se acumulem, agravando ainda mais a situação, podendo até mesmo indo parar na Justiça.

Uma vez negociados os valores, por mais difícil que seja a situação atual, os contratos, mesmo com os respectivos descontos, devem incluir juros, multas e os índice inflacionário vigente.

Devemos também considerar a redução dos custos do condomínio. Implementar uma melhor gestão de custos, como revisão nas de folhas de pagamentos, horas extras e medidas de treinamento para minimizar os custos com energia. Estes são apenas alguns passos que podem ser tomados para propor economia na taxa de condomínio e que contribuem para diminuir sua taxa de inadimplência.

No entanto, dependendo da condição financeira do condomínio, se não houver fundo de reserva e o valor do caixa baixo, as despesas podem se traduzir em dívidas elevadas. Este é o cenário onde um empréstimo para condominio se torne imprescindível.

Que opções existem de empréstimo para condomínio?

O crédito destinado a condomínios popularizou-se nos últimos anos e é oferecido por bancos, cooperativas, empresas especializadas e também por intermédio de fintechs.

Embora seja uma oportunidade interessante, o tomador do empréstimo deve considerar todas as condições relacionadas ao empréstimo. Isso ocorre porque os condominios são de propriedade comunitária e não possuem renda ou bens patrimoniais.

Isso significa que muitas linhas de crédito exigem garantia de crédito, por exemplo, um bem como um imóvel, geralmente do próprio síndico.

Como realizar o empréstimo?

Aqui na itscred existe a possibilidade de crédito para condomínios, sem a necessidade de fiadores ou avalistas, nem apresentar bens pessoais como garantia, taxas até 12 vezes menores que outra modalidade de crédito e com ótimas condições de pagamento, até 90 meses para pagar.

Outros fatores devem ser cuidadosamente analisados, como a taxa de juros, a exigência ou não de fiadores e a forma como as demonstrações financeiras serão apresentadas.

Para celebrar um contrato de empréstimo para condomínio, o assunto deve ser discutido e aprovado em assembleia. Lembre-se: o síndico é o administrador, e não pode assumir dívidas em nome dos condôminos.

Antecipação total de receita

A atividade de antecipação total de receita é perfeita para condomínios que estão passando por uma inadimplência muito alta. Pois, sem a antecipação da receita, o síndico terá dificuldade em gerenciar o fluxo de caixa do condomínio.

Antecipação parcial de receita

A atividade de antecipação parcial de receita destina-se ao condominio com uma inadimplência relativamente elevados na data de vencimento, mas que é diluída no decorrer do o mês.

Portanto, neste caso, não há necessidade de antecipação total, pois os moradores irão saldar os débitos no decorrer do mês.

Cobrança especialista

No caso de o condomínio ter uma inadimplência baixa, recomenda-se a utilização de um modelo de cobrança especialista. Neste caso, a antecipação torna-se desnecessária, mas sim uma administração à essa inadimplência para manter as finanças organizadas.

Dispor desse tipo de serviço torna-se conveniente para o síndico, pois a cobrança é feita por empresa especialista e ele não tem mais a obrigação de exigir o pagamento do condômino inadimplente. Tal solução beneficia a relação entre o síndico e os condôminos.

Taxa extra de condomínio

A antecipação total ou parcial de receita, evita que o condomínio venha a recorrer a cobrança de alguma taxa extra dos condôminos. Taxa para ajustar os custos em decorrência da inadimplência.

Tais medidas provavelmente criarão problemas entre vizinhos, pois os moradores que pagam em dia claramente não estão dispostos a pagar uma taxa extra para compensar o valor dos inadimplentes. Devido a isso, a antecipação de receita contribui para a redução de conflitos entre os moradores do condomínio.

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